Uma menininha brasileira em Nova York

Friday, August 18, 2006

Boas maneiras

A Roberta, que escreve o excelente aprimeiraviagem.zip.net, elaborou uma espécie de manual da boa vizinhança com uma grávida. Ela resumiu em dez pontos tudo que sempre pensei durante a gravidez do Luca, por isso resolvi reproduzir aqui. Não deixem de acompanhar o blog dela (link "Grávidos", à direita, embaixo) e de dar os parabéns à futura mãe do Antonio por esta listinha sensacional:

1) Jamais chame-a de gordinha ou fofinha. Barriguda ou barrigudinha são modos bem mais carinhosos e porque não dizer, bem mais gentis.

2) Não conte nenhuma história triste relacionada a outra gestação. Ela vai ficar mais feliz se você, por exemplo, convidá-la para ver uma comédia água com açúcar no cinema.

3) Nunca diga que o filho que ela carrega na barriga é apressado (se parece que vai nascer antes do tempo) ou preguiçoso (se não der o ar da graça na data prevista do parto). Mãe nenhuma vai concordar com isso.

4) Ainda que a grávida que você conhece pareça um dálmata, não comente sobre as manchas que apareceram na pele dela. Esse é um assunto proibido, assim como os pés inchados ou o possível surgimento de estrias, celulites ou coisa parecida.

5) Não comente que a barriga dela está grande ou pequena demais para determinada idade gestacional. Naturalmente, todas as grávidas já costumam fazer essas comparações. E ficam sempre tensas com o tema.

6) Se o pai ou o avô tem quase 2 metros de altura não quer dizer, necessariamente, que o bebê vai nascer gigante. Barriga pequena também não é sinônimo de criança mínima e abaixo do peso.

7) Evite perguntar quanto ela engordou. É indiscrição demais.

8) Afirmar que o corpo dela nunca mais voltará ao "normal" é maldade. E também uma grande mentira. Sabemos muito bem que amamentar emagrece e que o resultado pós-parto vai depender do esforço físico de cada uma.

9) Não faça afirmações como "grávida não pode usar salto alto", "não deve fazer ginástica", "está proibida de dirigir". Todas estão sob acompanhamento de um médico (supostamente confiável) e ele é a pessoa mais apta para dizer o que é proibido ou não.

10) A sua gravidez, a da sua mulher ou a de uma prima de segundo grau não são nem serão iguais a nenhuma outra e muito menos servirão de exemplo para alguém. Por isso, nem ouse palpitar sobre assunto algum.

Eu pessoalmente acho que essa lista é interminável. O que você acrescentaria?!

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Cris, da listinha dela o que mais me incomoda sao os conselhos... as pessoas que acham que porque com elas foi assim, com vc vai ser igual. Se elas enjoaram, vc vai enjoar tb. Nao ligo mto nao que falem do tamanho da barriga ou do pé inchado essas coisas, mas esses conselhos "regras" me tiram do sério.

2:16 PM

 
Blogger Cristiana said...

Ah, os conselhos... Quando os bebês nascem, fica pior! Mas aí, de alguma forma, a gente já é mãe, confia mais em si mesmo, no instinto! Tem tanta coisa pra fazer que não quer ouvir bobagem!!

2:23 PM

 
Anonymous Anonymous said...

Não fique dando pitaco no que ela come, se vai dormir tarde, se fuma, se quer tomar um gole de vinho. Nada mais chato do que ter gente te policiando o tempo todo. Cada uma sabe o que faz.

Também não ligue 200 vezes na reta final para saber se já nasceu. A grávida já está ansiosa o suficiente.

Mas, se vc souber falar com jeito, é outra história.

Dri, uma grávida que vivia estressada.

11:15 AM

 

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