Resumo da ópera
Eu, que sempre lidei com medidas exageradas (porém, sempre saudáveis) de Baby Luca, agora tenho uma versão "petite femme" de Luca Boy.Você, Diana, nasceu na quinta-feira, dia 16, às 08h42 da manhã. Eu e seu pai estávamos incrivelmente calmos, na vinda para o Mount-Sinai. Eu só estava um pouco mais apreensiva em relação à equipe que nos receberia e atenderia. Mas tivemos surpresas agradabilíssimas, como a primeira enfermeira, Dra. Call, que monitorou seus batimentos cardíacos e o anestesista, Dr. Bernstein, que segurou minha mão durante toda a cirurgia de cesariana. A Dra. Chen, já sabíamos, seria carinhosa e eficiente - também segurou minha mão durante a anestesia, única parte à qual o seu pai não teve acesso.
Ao nascer, você chorou forte. Um choro não muito alto, mas ritmado e firme. O peso ficou acima do estimado: 3,585kg. A altura só seria medida mais tarde, no berçário: 50 cm. Você nasceu rosinha, com sobrancelhas castanhas, cabelos pretos e fartos... E muitos cílios! Que sejam seus os olhos do Luca: vibrantes e sinceros.
Seu pai e eu choramos que nem crianças ao te ver pela primeira vez. Aqui, diferentemente do Brasil, a gente não começa a brincar de boneca no hospital. Os bebês ficam com as roupinhas do lugar mesmo: blusinha branca, fraldinha, touquinha listrada de rosa, azul e branco, cueiro que mais parece pano de chão.
- Mas você já viu pano de chão tão bem lavadinho?! - brincou sua avó Regina.
- Outra coisa. A Diana está parecendo aquela boneca da nossa infância... A Feijãozinho! - concluiu a amiga sempre generosa e presente, Karina.
Foram pouquíssimas as visitas, Diana. Acho que nossos amigos novaiorquinos incorporaram o espírito americano: privacidade, numa hora dessas. Não vou negar que o quarto tranqüilo me ajudou a estar de pé e passeando bem pelos corredores - e escrevendo no computador! - 48 horas depois da cesariana.
Mas também adorei receber as flores do pessoal do trabalho, atender aos telefonemas do Brasil e de NY, e ler as mensagens de e-mail e no blog. Você não poderia ser mais querida, Diana, mesmo a milhares de milhas de casa.
A terceira noite no hospital até poderia ser considerada frescura, mas a comida é excepcionalmente boa - ou será a fome provocada pela amamentação?! -, a enfermeira desse turno é a simpática brasileira Silvana, que pode me audar a relembrar os primeiros dias com um bebê em casa, e o quarto do hospital é bem confortável. Não temos do que reclamar. Até agora, tudo 100%. Uma moça especializada em amamentação veio me ver, as enfermeiras fizeram o teste do pézinho em você sem que eu ou seu pai sentíssemos nenhuma dor...
Banho de água mesmo, você só tomou no primeiro dia. Depois, eles dizem, prejudica a cicatrização do umbigo. (Hum, será que vamos seguir essa regra, em casa também?!) Amanhã, domingo, começa uma nova etapa. A sua adaptação à nossa casa, a nossa rotina a você. Tenho certeza de que vai ser um sucesso como tudo tem sido até aqui.
5 Comments:
exato, banho ate cair umbigo, so com washclothe molhadinho haaaha o pessoal no brasil achou estranhissimo!
beijs
6:51 PM
Muito prazer e parabéns pela chegada da Diana !! Meu nome é Alexandra, sou irmã da Tatiana Milanez, jornalista como vc. Foi ela quem me indicou seu blog, uma delícia de ler ! Sou mãe de 2 meninas e fico especialmente feliz quando nasce uma criança saudável depois q a gente acompanha toda a gravidez! Um beijo
11:00 AM
Oi Alexandra! Prazer! Conheço a Tatiana, claro! Ela é um amor!! Obrigada pelos elogios ao blog! Eu também fico feliz quando vejo uma criança saudável nascer numa família tranqüila!!
3:48 PM
Dani, quea Diana seja doce como o Luca, né?! Mil beijos!!
3:49 PM
Monica, hoje o pediatra repetiu: "nada de banho, até o umbigo cair..."! Faz dois graus lá fora, por enquanto, Diana vai ser um pouco Cascão!!!!!!!!!!
3:50 PM
Post a Comment
<< Home