Uma menininha brasileira em Nova York

Sunday, November 19, 2006

Resumo da ópera

Eu, que sempre lidei com medidas exageradas (porém, sempre saudáveis) de Baby Luca, agora tenho uma versão "petite femme" de Luca Boy.Você, Diana, nasceu na quinta-feira, dia 16, às 08h42 da manhã. Eu e seu pai estávamos incrivelmente calmos, na vinda para o Mount-Sinai. Eu só estava um pouco mais apreensiva em relação à equipe que nos receberia e atenderia. Mas tivemos surpresas agradabilíssimas, como a primeira enfermeira, Dra. Call, que monitorou seus batimentos cardíacos e o anestesista, Dr. Bernstein, que segurou minha mão durante toda a cirurgia de cesariana. A Dra. Chen, já sabíamos, seria carinhosa e eficiente - também segurou minha mão durante a anestesia, única parte à qual o seu pai não teve acesso.

Ao nascer, você chorou forte. Um choro não muito alto, mas ritmado e firme. O peso ficou acima do estimado: 3,585kg. A altura só seria medida mais tarde, no berçário: 50 cm. Você nasceu rosinha, com sobrancelhas castanhas, cabelos pretos e fartos... E muitos cílios! Que sejam seus os olhos do Luca: vibrantes e sinceros.

Seu pai e eu choramos que nem crianças ao te ver pela primeira vez. Aqui, diferentemente do Brasil, a gente não começa a brincar de boneca no hospital. Os bebês ficam com as roupinhas do lugar mesmo: blusinha branca, fraldinha, touquinha listrada de rosa, azul e branco, cueiro que mais parece pano de chão.

- Mas você já viu pano de chão tão bem lavadinho?! - brincou sua avó Regina.
- Outra coisa. A Diana está parecendo aquela boneca da nossa infância... A Feijãozinho! - concluiu a amiga sempre generosa e presente, Karina.

Foram pouquíssimas as visitas, Diana. Acho que nossos amigos novaiorquinos incorporaram o espírito americano: privacidade, numa hora dessas. Não vou negar que o quarto tranqüilo me ajudou a estar de pé e passeando bem pelos corredores - e escrevendo no computador! - 48 horas depois da cesariana.

Mas também adorei receber as flores do pessoal do trabalho, atender aos telefonemas do Brasil e de NY, e ler as mensagens de e-mail e no blog. Você não poderia ser mais querida, Diana, mesmo a milhares de milhas de casa.

A terceira noite no hospital até poderia ser considerada frescura, mas a comida é excepcionalmente boa - ou será a fome provocada pela amamentação?! -, a enfermeira desse turno é a simpática brasileira Silvana, que pode me audar a relembrar os primeiros dias com um bebê em casa, e o quarto do hospital é bem confortável. Não temos do que reclamar. Até agora, tudo 100%. Uma moça especializada em amamentação veio me ver, as enfermeiras fizeram o teste do pézinho em você sem que eu ou seu pai sentíssemos nenhuma dor...

Banho de água mesmo, você só tomou no primeiro dia. Depois, eles dizem, prejudica a cicatrização do umbigo. (Hum, será que vamos seguir essa regra, em casa também?!) Amanhã, domingo, começa uma nova etapa. A sua adaptação à nossa casa, a nossa rotina a você. Tenho certeza de que vai ser um sucesso como tudo tem sido até aqui.

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

exato, banho ate cair umbigo, so com washclothe molhadinho haaaha o pessoal no brasil achou estranhissimo!

beijs

6:51 PM

 
Anonymous Anonymous said...

Muito prazer e parabéns pela chegada da Diana !! Meu nome é Alexandra, sou irmã da Tatiana Milanez, jornalista como vc. Foi ela quem me indicou seu blog, uma delícia de ler ! Sou mãe de 2 meninas e fico especialmente feliz quando nasce uma criança saudável depois q a gente acompanha toda a gravidez! Um beijo

11:00 AM

 
Blogger Cristiana said...

Oi Alexandra! Prazer! Conheço a Tatiana, claro! Ela é um amor!! Obrigada pelos elogios ao blog! Eu também fico feliz quando vejo uma criança saudável nascer numa família tranqüila!!

3:48 PM

 
Blogger Cristiana said...

Dani, quea Diana seja doce como o Luca, né?! Mil beijos!!

3:49 PM

 
Blogger Cristiana said...

Monica, hoje o pediatra repetiu: "nada de banho, até o umbigo cair..."! Faz dois graus lá fora, por enquanto, Diana vai ser um pouco Cascão!!!!!!!!!!

3:50 PM

 

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